“Uma abordagem centrada nas pessoas que utiliza o modo de pensar de um designer para resolver problemas reais de uma maneira inovadora e criativa.”
O que causa desconforto,irritação, dúvida ou medo no seu cliente em relação ao uso de um determinado produto, por exemplo?
E como desenvolver soluções que possam curar
essas dores?
De novo, conhecendo a fundo esse cliente.
Porque você não pode entender as escolhas do
cliente tomando como base as suas próprias escolhas.
As experiências dele podem ser completamente
diferentes. As expectativas também.
O Design Thinking nos ensina a compreender o
contexto do outro como um todo, com sua cultura,
crenças e histórias.
A Abordagem Centrada na Pessoa, ou ACP, é uma técnica desenvolvida pelo psicólogo Americano Carl Rogers, a partir da década de 1940, com o objetivo de trazer um novo olhar acerca do que é o ser humano.
E, para descobrir esse núcleo positivo que há dentro de
cada sujeito, Rogers propôs uma forma específica de entrar em relação com outro, caracterizado, entre outras coisas, por se relacionar com o outro aceitando essa pessoa
tal como ela é, sem lançar o seu juízo de valor sobre ela.
Por isso, por trás do modelo mental do Design Thinking existem 3 valores básicos. São eles: A Empatia, a colaboração e a experimentação.
Porque saber se colocar no lugar de outras pessoas nos ajuda a entender os seus anseios do outro, sob o ponto de vista.
Sabe a máxima de fazer pela outra pessoa o que você gostaria que fizessem por você? Esqueça! Isso não tem nada a ver com empatia, menos ainda com Design Thinking.
No Design Thinking o propósito é fazer pela outra pessoa o que ela gostaria que fizessem por ela. (ainda que ela mesma não saiba).
Empatia é, como dizem, "calçar os sapatos do outro". É entra o Design Thinking para nos ajudar a descobrir onde dói e como fazer parar de doer.
Mas é fácil ter empatia? Nem sempre.
Empatia é uma prática, um esforço no dia a dia, por um olhar empático para com clientes, colegas, parceiros. Mas com ela você melhora a sua comunicação, a maneira de lidar com os conflitos e, sem sombra de dúvida, as suas
negociações.
Porque a criação coletiva, que nasce do trabalho em equipe, tem muito mais força do que o pensamento individual.
Com colaboração, identificamos e descartamos mais facilmente aquelas certezas que a princípio pareciam incontestáveis. E aumentamos as chances de encontrar respostas mais inteligentes para as nossas dúvidas .
Seja qual for a sua posição, formação ou tempo de experiência, muitas vezes é necessário deixar de lado o que você sabe ou o que você quer, para aprender com o colega ao lado.
Colaboração exige uma boa dose de humildade, e também de escuta ativa, que consiste basicamente em ouvir com interesse genuíno o que o outro está dizendo.
Isso porque, ao longo das etapas do Design Thinking, sugestões deverão ser sempre bem-vindas. E é importante que todos se sintam à vontade para falar.
No Design Thinking vamos além das ideias, já que através de um protótipo, ou de um Mínimo Produto Viável, elas se tornam suficientemente reais para serem testadas, antes do produto, serviço ou
processo ser implementado.
Pode dar errado? Sim. Mas não há mal nisso, já que experimentação é construir para antecipar falhas, diminuir custos e principalmente e aprender.
Aliás, um dos principais obstáculos da Experimentação é não saber lidar com os próprios erros.
Outros desafios são:
Não conseguir equilibrar tempo e custo de dedicação ao trabalho.
Sentir-se obrigado a ter todas as respostas.
Não receber os feedbacks necessários.
Não contar com o apoio dos seus gestores.
Mas apesar de tudo isso, não dá pra abrir mão da experimentação e lançar um produto ou serviço, sem saber se ele atenderá às expectativas do seu mercado.
